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O Café e a Conta traz a publicitária Day Melgaço em episódio sobre o vínculo entre os bares e seus consumidores

Day Melgaço na gravação do episódio, no Bar da Lora, em Belo Horizonte. Foto: Lucas Macedo

Sócia da página Um Bar por Semana, Day Melgaço é especialista em marketing gastronômico. Nas redes, seu trabalho conecta o público aos diversos bares de Belo Horizonte, transmitindo a autenticidade do estabelecimento e da experiência proporcionada por ele.

No novo episódio do podcast O Café e a Conta, ela apresenta a história da página, um verdadeiro guia para quem deseja conhecer bares na capital mineira. A publicitária ainda discute a importância desse relacionamento e aborda estratégias de gestão.

Leia um trecho da entrevista e confira o episódio completo!

O Café e a Conta: Dai, você tem mais de 15 anos de experiência no marketing gastronômico, mas começou a ter um grande destaque com a página Um Bar por Semana. Como é feito o processo de curadoria dos bares que aparecem na página?

Day Melgaço: No nosso cuidado em escolher os bares, tentamos diversificar, porque entendemos que existem bares para diversas situações e o bar perfeito para aquele momento, e não o melhor bar ou esses rótulos.

O belorizontino, por gostar muito de bar, precisa ter um guia para poder ir em um date, para poder comer uma comida raiz, como chamamos muito por aqui, ou para um bar mais sofisticado, onde você quer um menu completo, uma experiência diferente, um bar temático.

Então nós tentamos trazer um pouquinho de tudo. É claro que acaba puxando muito para o que a gente gosta, e a gente gosta mais do bar simples, o bar com história. Por isso eu fiz o convite para ser aqui na Lora, porque é um bar que tem muita história, muita representatividade. É um bar por mulher com um prato que se tornou tradicional.

Se vem em BH, tem que experimentar um figo do com jiló, mesmo se não gostar. Eu já vi muita gente que não gostava experimentar aqui na Loura ou no Mercado e ter uma experiência diferente.

Então tentamos trazer isso para o nosso público do Um Bar por Semana, essa diversidade de bares que Belo Horizonte tem, além do que a gente gosta.

Eu acho muito interessante quando você fala dessa questão da autenticidade, porque funciona para vocês como uma linha editorial. É um guia, mas é também uma reflexão que vocês fazem. Nas redes sociais, muitos não entregam conteúdo, mas vocês entregam e é essa questão que eu acho interessante de vocês.

Exatamente, é muito fácil se perder nas redes sociais e copiar o que já está sendo feito, o que alguém fez e que deu certo. Por isso que tem muita gente fazendo marketing de influência para bares. Acho que são válidos, eu falo muito sobre saber escolher.

Eu também escolho influenciadores para poderem visitar os bares que eu atendo. Quando você sabe quem você é, qual é o público com que o bar conversa e qual é o objetivo da campanha, por exemplo, fica mais fácil de entender qual influenciador você precisa chamar. Porque tem diversos.

E existe essa cópia, o ‘Ctrl-C’ e ‘Ctrl-V’, que a gente brinca muito, que é o queijo puxando, que é muita comida na mesa. Uma vez eu ouvi de um dono de bar que aquilo é um anúncio, de fato.

É o novo anúncio para os bares e restaurantes, você contrata uma pessoa, ela vai lá e vai falar ‘esse aqui é o melhor pão de queijo, o melhor fígado com jiló de Belo Horizonte’. Existem páginas que conseguem trazer mais a sua experiência gastronômica naquele bar e mais autenticidade, e acaba que o conteúdo fica mais próximo do seguidor.

Como dono de bar, está tudo certo você contratar o cara que faz o Ctrl-C, Ctrl-V, mas ciente de que aquilo é uma propaganda, então a conexão com o público pode vir diferente. Quando o consumidor cai naquele vídeo e está saindo da casa dele, ele escolheu aquele bar para poder ir.

Assista ao episódio completo do podcast O Café e a Conta!

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