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A inteligência artificial está à disposição para aprimorar a gestão de estoque de insumos e mercadorias, evitando-se desperdícios e garantindo a disponibilidade dos produtos no estabelecimento

A inteligência artificial pode ajudar desde o controle de estoque até o atendimento de clientes. Foto: Freepik

A inteligência artificial (IA) está aí para acelerar a produtividade de quem sabe aonde ir. Responde excepcionalmente bem aos que têm foco. Assim acabou acontecendo, por exemplo, com o comando da McDonald’s, que buscava intensificar seu mercado na América Latina.

Mas, como chegar aos latinos? Para responder a esta questão, foi acionada a Arcos Dourados, operadora dos restaurantes McDonald’s no continente. Seus dirigentes perguntaram à IA: afinal, qual é o lazer e entretenimento, excetuando-se o futebol, de maior popularidade e prestígio regional? Eis a circunstanciada resposta: a Fórmula 1.

São mais de 150 milhões os fãs da Fórmula 1 espalhados pelos países abaixo da fronteira dos Estados Unidos com o México. Em 2023, foram 401 mil os expectadores presentes no “Gran Premio de La Ciudad de México“ e 176 mil no Fórmula 1 “Rolex Grande Prêmio de São Paulo”. Ou seja, as duas corridas recentemente tornaram-se recordes de público. Um público, aliás, geralmente de bom poder aquisitivo.

Na visão dos gestores internacionais da Fórmula 1, a parceria com a McDonald’s representaria significativo movimento estratégico para que, em alta velocidade, se expandissem ainda mais, na América Latina, os expectadores da competição automobilística.

O comando da rede multinacional de “fast food”, sediada em Chicago, havia concluído que essa soma da McDonald’s com a Fórmula 1 combinaria totalmente com a era da IA. Coincidentemente, em dezembro de 2023, a cúpula da empresa havia lançado um plano para 2024, denominado “Acelerando os Arcos” (Accelerating the Arches).

O “acelerando” forma uma convergência. Ou seja: aliou a velocidade dos carros de corrida à precisão e rapidez inerentes à Inteligência Artificial. E mais: tanto as ferramentas tecnológicas da IA quanto os carros da Ferrari, Mercedes ou Williams não se guiam, é óbvio, por suas sofisticadas engrenagens. Obedecem aos comandos de seus respectivos pilotos.

Daí por que, em junho de 2022, a Microsoft antecipadamente lançou uma ferramenta tecnológica de Inteligência Artificial denominada “Copilot”. Do cruzamento de informações, textos e ilustrações extraídos de seus vastos arquivos, a IA do ChatGPT produz conteúdos sintéticos, claros e fluentes. É só pedir com clareza (inclusive em português) até mesmo uma ilustração para o texto que lhe foi determinado a produzir.

No espectro da inteligência artificial há, além do ChatGPT, mais de uma centena de ferramentas tecnológicas, aplicáveis em todos os setores da atividade humana. Por exemplo, em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, a IA possibilitou que precocemente se detectassem doenças.

Detecta-se um câncer de pulmão através de imagem. “O médico que trabalha com a Inteligência Artificial é um médico melhor”, disse ao jornal O Globo o presidente do Hospital Albert Einstein, Sydnei Klajner.

No dia a dia do setor da alimentação fora do lar, por sua vez, as várias ações calibradas pela Inteligência Artificial já permitem que os funcionários também possam se concentrar ainda mais no lado humano dos negócios.

Aí está a IA à disposição para aprimorar a gestão de estoque de insumos e mercadorias, evitando-se desperdícios e garantindo-se a disponibilidade dos produtos servidos no estabelecimento.

Também podem ser ajustados com rapidez e precisão os preços do cardápio, calibrando-os de acordo com a inflação e a indispensável rentabilidade. O atendimento à clientela contará, adicionalmente, com uma jornada dia e noite, nos sete dias da semana, por meio de chatbots, isto é, de assistentes virtuais que usam a inteligência artificial.

Assim caminha a humanidade. Só há vento favorável ao navegador que sabe aonde ir. Abrasel sabe. Com a Inteligência Artificial, navega, com a máxima certeza, rumo a um Brasil mais simples de se empreender e melhor de se viver.

*Paulo Solmucci é presidente-executivo da Abrasel.

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